União dos trabalhadores marca ato público contra desmonte da Petrobrás

Atividade, que aconteceu no dia em que a Petrobrás completou 66 anos, denunciou o desmonte da empresa pública




FonteRegis Luis Cardoso - Sindipetro

Ato público em frente a Repar/Fafen, em Araucária. Foto: Júlio Carignano

O Ato em defesa da Petrobrás, realizado na manhã desta quinta-feira (3), em Araucária, região metropolitana de Curitiba, reuniu diversos segmentos da sociedade e provou que o povo está unido na defesa da estatal brasileira. Contra a agenda de desinvestimento do governo federal, que já sinalizou intenção de se desfazer de grande parte da companhia, haverá resistência permanente. Até porque, a história da maior empresa brasileira, que completa 66 anos, é moldada pelas conquistas populares originárias de muita luta.

Durante o ato na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar/Fafen), o presidente do Sindipetro PR/SC, Mário Dal Zot, explicou que “a Petrobrás está sendo sucateada, está negligenciando sua manutenção preventiva e reduzindo empregos em Araucária. Tudo para facilitar sua venda. Eles querem demonstrar para possíveis compradores que a companhia é mais eficiente colocando a vida do trabalhador em risco”.

Os petroleiros deram início ao ato público às 7h. A mobilização pautou os 66 anos da estatal e o processo de privatização. “Hoje é um dia de comemoração, sim! Porque nenhuma empresa que sofreu e sofre os ataques que a Petrobrás vem sofrendo desde 2014 continuaria sendo cobiçada. Todos nós sabemos que a vida não está fácil agora, por isso é fundamental que não abaixemos a cabeça para esses entreguistas que estão aí”, enfatizou Zé Mária, coordenador da Federação Única dos Petroleiros (Fup).

Além dos dirigentes do Sindipetro (Transpetro SC e Paranaguá) e Sindiquímica Paraná, companheiras e companheiros dos sindicatos de petroleiros do RS, SP, Litoral Paulista, Norte Fluminense, Duque de Caxias, Espírito Santo, MG, Pernambuco, Paraíba, Ceará, Piauí, Amazonas, Bahia e Rio Grande do Norte participaram do ato público; assim como a FUP e a FNP.

Também estiveram em Araucária representantes da UNE, UPE, UPES, CUT, Sindimont, SISMMAR, Sintracon, MAB e Levante Popular. O ato fez parte de uma série de mobilizações que acontecerão ao longo de toda a quinta-feira em defesa da soberania do Brasil e pela educação.