No segundo dia da greve da educação, outras categorias também se juntaram a mobilização. Na manhã desta terça-feira, mais de 5 mil pessoas realizam uma marcha em direção ao Palácio Iguaçu. São servidores de todas as regiões do Estado que exigem que o governador Ratinho Junior retire da Assembleia Legislativa os projetos que alteram a aposentadoria dos servidores.
A proposta do governo é aumentar a contribuição, o tempo de serviço e reduzir o valor das aposentadorias de policiais, professores, funcionários de escola. “Os mais baixos salários são os que mais irão ter desconto e ainda terão que trabalhar mais. Até os aposentados o governador quer cobrar contribuição. O governo nos empurra para uma greve quando gostaríamos de estar encerrando o ano letivo nas escolas”, afirma Hermes Leão, presidente da APP-Sindicato.
Os educadores também exigem a manutenção do Ensino Médio Noturno e da Educação de Jovens e Adultos, modalidades ameaçadas de encerramento pelo empresário Renato Feder, atual secretário de educação.
À tarde os servidores irão acompanhar a sessão da ALEP e as 16 horas, professores e funcionários de escola realizam uma assembleia da categoria para avaliar o movimento e decidir os rumos da greve. Cerca de 80% das escolas estaduais participam da greve parcial ou totalmente.