Comissão discute supostas violações a direitos de Tacla Durán

Ex-advogado da Odebrecht será ouvido por videoconferência, a partir das 10 horas




FonteAgência Câmara

Foto: Alex Ferreira/Câmara dos Deputados

A Comissão de Direitos Humanos e Minorias avalia nesta terça-feira (5) as supostas violações de direitos humanos que vem sofrendo o ex-advogado da Odebrecht Rodrigo Tacla Durán.

O deputado Wadih Damous (PT-RJ), que pediu a realização do debate, afirma que Durán possui diversas informações relevantes sobre a Operação Lava Jato. “Contudo, em razão de diversas negativas injustificadas, teve violado seu direito ao devido processo legal, bem como a garantia ao contraditório e da ampla defesa, previstos na Constituição Federal”, critica.

Em depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da JBS, no ano passado, Durán questionou provas usadas pelo Ministério Público para embasar denúncias feitas pela Operação Lava Jato e disse que há direcionamento de delações contra determinados alvos.

Durán trabalhou para a Odebrecht de 2011 a 2016 e é acusado pelo Ministério Público de lavagem de dinheiro e pagamento de propina. Ele foi preso em novembro de 2016, na Espanha, na 36ª fase da Lava Jato e libertado depois que a Justiça espanhola negou sua extradição.

A exemplo do que foi feito na CPMI da JBS, Durán será ouvido por videoconferência, a partir das 10 horas, no plenário 9.