Confira depoimento do presidente cubano Miguel Díaz-Canel em entrevista concedida à jornalista Patricia Villegas, presidente da Telesur ao tratar do aniversário do Partido Comunista de Cuba.
O tema do papel de liderança do Partido Comunista em nossa sociedade, ao qual, não renunciamos, e que é apoiado pela maioria do povo, tem relação com os fundamentos históricos e, às vezes, a realidade cubana não é compreendida. A observação sempre tem a ver com a posição do Partido, ou o papel desempenhado pelo Partido Comunista de Cuba na nossa sociedade como um partido eleitoral. Mas as condições do partido não são eleitorais, e sim com raízes históricas.
Martí funda o Partido Revolucionário Cubano, que é a base do que hoje é o Partido Comunista de Cuba do ponto de vista histórico, não procurando um partido para as eleições. Martí procura um partido para enfrentar e desenvolver a revolução que vai dar independência e soberania ao país com base na unidade, um partido que foi totalmente aberto e democrático para incluir os interesses da maioria em função da independência. e da soberania e que não dava possibilidades a rupturas, que não davam possibilidades à desunião.
Em nossa história, o tema da unidade, a unidade necessária, é muito marcante. Quando se passa pela nossa história, quando temos lacunas na unidade, quando a unidade está quebrada, tivemos contratempos (…)
A revolução triunfou com a convergência de forças diferentes, Fidel unifica essas forças, ele carrega um processo longo, nos primeiros anos da revolução, a unidade dentro do Partido Comunista de Cuba e do Partido Comunista de Cuba, em seguida, que não é um partido eleitoral, é um partido de revolução, é um partido do povo, é um partido para alcançar a unidade.
Estou convencido de que o inimigo da Revolução Cubana sabe que sua principal aposta para derrotar a Revolução deve ser fragmentar nossa unidade e direcionar suas principais propostas de subversão