Curitiba registra a maior alta da cesta básica em 2021

Em abril, Cesta básica aumentou em 15 capitais





Montagem de cestas básicas pelas equipes das secretarias de Segurança Alimentar e Nutricional e da Educação. Foto: Hully Paiva/SMCS

A cesta básica dos curitibanos foi a que registrou mais aumentos em 2021, segundo levantamento feito pelo DIEESE na Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. Em abril, o custo aumentou em 15 das 17 capitais pesquisadas. Com os constantes reajustes, o salário mínimo necessário deveria ser de R$ 5.330,69, o equivalente a 4,85 vezes o mínimo vigente, de R$ 1.100.

Nos quatro meses de 2021, as capitais com as maiores altas foram: Curitiba (8,00%),
Natal (4,24%), Aracaju (3,64%), João Pessoa (3,13%) e Florianópolis (3,08%). A principal
queda, no mesmo período, foi de -4,49%, em Salvador.

Atualmente, o custos da cesta em Curitiba é de R$ 583,61. A capital do Paraná é a sétima mais cara do país. A cesta mais alta fica em Florianópolis, equivalendo R$ 634,53.

Tempo é dinheiro

O tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta, em abril, ficou em
110 horas e 38 minutos, maior do que em março, quando foi de 109 horas e 18 minutos.
Quando se compara o custo da cesta com o salário mínimo líquido, ou seja, após o
desconto referente à Previdência Social (7,5%), verifica-se que o trabalhador remunerado
pelo piso nacional comprometeu, em abril, na média, 54,36% do salário mínimo líquido
para comprar os alimentos básicos para uma pessoa adulta. Em março, o percentual foi de
53,71%.