Conta de luz em Curitiba e região puxa inflação para cima

Índice subiu 9,33% na capital paranaense, segundo dados do IBGE





Em 24 de junho de 2017, a Copel subiu em 6,1% a tarifa para consumidores residenciais e empresarias variaram ente 5,85% e 6%. Foto: Divulgação/ Copel

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de julho ficou em 0,24%. Essa alta, em meio a recessão econômica, não abrange o aumento de impostos da gasolina e etanol praticado pelo presidente Michel Temer no fim de julho. Por outro lado, em Curitiba e região metropolitana, a inflação ficou mais pesada em relação ao restante do país. A conta pesou por causa do aumento da energia elétrica, com a tarifa amarela, e o aumento do PIS/COFINS. A variação ficou em 9,33% na capital paranaense enquanto a média nacional parou em 6%.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os grupos Habitação (1,64%) e Transportes (0,34%) pressionaram para cima o resultado do mês de julho. A maior alta foi na conta de luz. “A energia elétrica (6,00%), do grupo Habitação (1,64%), foi o item que mais contribuiu para o resultado de julho. Isso ocorreu devido à entrada em vigor da bandeira tarifária amarela, a partir de 01 de julho, representando uma cobrança adicional de R$ 2,00 a cada 100 Kwh consumidos. Acrescente-se, ainda, além do aumento na parcela do PIS/COFINS, ocorrido na maioria das regiões pesquisadas, o reajuste de 7,09% em Curitiba, a partir de 24 de junho”, aponta a nota técnica.

Em 24 de junho de 2017, a Copel subiu em 6,1% a tarifa para consumidores residenciais e empresarias variaram ente 5,85% e 6%. O reajuste foi autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Segundo a Copel, que administra o sistema no Paraná, “ao calcular o reajuste, conforme estabelecido no contrato de concessão, a Agência considera a variação de custos associados à prestação do serviço. O cálculo leva em conta a aquisição e a transmissão de energia elétrica, bem como os encargos setoriais”.