Cada dia fica mais claro quem é o presidente mais corrupto da história. Ele se chama Michel Temer. As delações de Joesley Batista e do corretor Lúcio Funaro seguidas de provas demonstram que o Brasil está sendo governado por uma quadrilha que tomou o poder para continuar na impunidade.
As revelações do operador do PMDB, Lúcio Funaro, homologadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), deixam claro que foi dado um golpe parlamentar para estancar a sangria. O delator disse que Eduardo Cunha tramou diariamente com Michel Temer a queda de Dilma Rousseff. “Na época do impeachment, eles confabulavam diariamente, tramando a aprovação do impeachment e, consequentemente, a assunção de Temer como presidente”, admitiu em trecho do seu depoimento.
Mais do que isso, Funaro apontou as propinas recebidas da Odebrecht. Cerca de R$ 1 milhão pagos em espécie no escritório do advogado e ex-deputado José Yunes, que é amigo de Temer. Se não bastasse tudo isso, há também a maracutaia no porto de Santos em que o ministro do STF, Luís Roberto Barroso, já autorizou investigação. Nela, há suspeitas de recebimento de vantagens indevidas dos envolvidos a partir da edição do Decreto dos Portos (Decreto 9.048/2017).
Temer dificilmente escapa de uma segunda denúncia promovida pelo procurador-geral Rodrigo Janot. Ao seu lado, porém, o presidente mais corrupto da história conta com a conivência da corrupção moral do próprio STF que há um ano segura pedido de Dilma de revisão do seu impedimento. Também conta com a mídia, que apoiou o golpe mesmo sabendo quem assumiria o poder. Conta ainda com o mercado, que patrocinou os sicários que estão no poder em nome das reformas que prejudicam os trabalhadores.
Temer é presidente de uma turma que não protesta mais porque atingiu seu objetivo: crucificar seu próprio povo em nome do ódio em que sente por um partido político e pela figura do ex-presidente Lula.
