Orquestra Sinfônica do Paraná abre temporada 2018

Concerto acontece no Teatro Guaíra, na manhã de domingo, com ingressos a R$ 30,00.





Foto: Kraw Penas/SEEC / Divulgação.

A Orquestra Sinfônica do Paraná (OSP) fará a primeira apresentação do ano no próximo domingo, às 10h30, no teatro Guaíra. Os ingressos custam R$ 30,00 (trinta reais) e R$ 15,00 (meia).

O concerto vai contar com obras de Edward Benjamin Britten (“Peter Grimes: Quatro interlúdios marítimos”, op. 33ª) e Sir Edward William Elgar (“Concerto para violoncelo e orquestra em mi menor”, op. 85 e “Variações sobre um tema original ‘Enigma'”).

A regência fica a cargo de Stefan Geiger e o solo de violoncelo, Tanja Tetzlaff.

Sobre os autores e as obras

Edward Benjamin Britten – Barão de Aldeburgh (1913-1976)
Além de compositor era um maestro e pianista inglês. Figura central da música clássica britânica do século 20, com obras variadas, incluindo ópera, peças vocais, orquestrais e de câmara. As obras mais conhecidas dele são: ópera Peter Grimes (1945); o Réquiem da Guerra (1962); e o show The Young Person’s Guide to the Orchestra (1945).

“Peter Grimes: Quatro interlúdios marítimos”, op. 33ª
É uma ópera com libreto adaptado por Montagu Slater do poema narrativo, “Peter Grimes”, de George Crabbe. A ambientação é uma aldeia fictícia na costa leste da Inglaterra, semelhante à Aldeburgh, cidade onde o compositor morava com o marido. A estreia desta peça foi no Sadler Wells em Londres em 7 de junho de 1945, regida por Reginald Goodall.

Sir Edward William Elgar (1857-1934)
Consagrado compositor inglês, cujas obras entraram no repertório de concertos clássicos britânicos e internacionais. Entre as composições mais conhecidas estão: obras orquestrais, incluindo as Variações Enigma, Pompa e Circunstância, os concertos para violino e violoncelo, além de duas sinfonias. Também compôs obras de câmera e corais, incluindo The Dream of Gerontius, embora seja considerado um compositor tipicamente inglês, a maior parte de suas influências musicais vinha da Europa continental.

“Concerto para violoncelo e orquestra em mi menor”, op. 85
Foi a última grande obra composta por Elgar, em 1919, que, afetado pelo período pós-guerra, imprime neste concerto tons de melancolia. A estreia foi considerada uma catástrofe, pois os músicos não tiveram tempo sufuciente de ensaio, além do estilo totalmente diverso do concerto para violino, muito mais melodioso e lírico. Quatro décadas mais tarde, passou a ser peça corrente em salas de concerto do mundo todo, além de trilha do filme Hilary e Jackie.

“Variações sobre um tema original ‘Enigma'”
Ao final de um dia lecionando de 1898, Elgar começou a improvisar ao piano uma melodia que chamou a atenção da esposa. Ela pediu que ele repetisse a peça, que chamou de “Enigma”, foi quando ele começou a repetir o tema várias vezes, cada vez imitando o estilo de algum amigo próximo do casal. Depois orquestrou as 14 canções, transformando-as na peça “Variações Enigma”, estreado em 1899, sob-regência de Hans Richter.

Concerto da Orquestra Sinfônica do Paraná
Acontece domingo (25), às 10h30
No Teatro Guaíra
Ingressos a R$ 30,00 e R$ 15,00 (meia)