O ex-ministro da Secretaria de Governo de Michel Temer, Geddel Vieira Lima (PMDB), foi preso pela Polícia Federal na manhã de sexta-feira (8), após suas digitais serem encontradas em um “bunker”, apartamento em que escondia R$ 51 milhões em espécie. O peemedebista baiano cumpria prisão domiciliar desde julho passado.
Geddel foi levado de Salvador à Brasília e será transferido para o presídio da Papuda. Além dele, também foi preso Gustavo Ferraz, ex-assessor de Geddel, e atual diretor da Defesa Civil da gestão municipal ACM Neto (DEM), em Salvador.
A prisão foi pedida após a PF encontrar, na última terça-feira (5), durante a operação Tesouro Perdido, malas e caixas de dinheiro vivo que totalizavam R$ 51 milhões.
Além dos dois peemedebistas, a PF cumpre mais um mandado de prisão preventiva e três de busca e apreensão. Todos ocorrem em Salvador e fazem parte de mais uma fase da Operação Cui Bono, que investiga desvios de recursos em vice-presidências na Caixa Econômica Federal.
Durante a entrada no prédio do ex-ministro, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa de Marluce Quadros Vieira Lima, mãe de Geddel. À PF, ela declarou: “Meu filho não é bandido, é doente”.