Em estado de greve, educadores do Paraná aprovam calendário de lutas

Primeira mobilização está agendada para segunda-feira (5/2), data que marca o retorno dos trabalhos na Alep





Assembleia estadual da educação realizada no sábado, dia 27. Foto: Leandro Taques

Em assembleia geral estadual organizada no sábado (27) pela APP-Sindicato, trabalhadores da rede estadual de ensino do Paraná aprovaram um calendário de lutas em defesa da educação pública e dos direitos da categoria. A primeira mobilização está agendada para segunda-feira, dia 5 de fevereiro, data que marca o retorno dos trabalhos na Assembleia Legislativa do Paraná.

Em frente à Casa Legislativa, na Praça 29 de Abril, educadores e educadoras se reunirão, a partir das 13h, para um ato público com as seguintes pautas: em defesa da educação pública; contra a redução salarial dos PSS; contra a redução da jornada de hora atividade e ataques às licenças na distribuição de aulas; pelo reajuste da data-base e Piso Nacional; contra redução de turmas e fechamento de escolas; em apoio ao PL de retirada de faltas consignadas ilegalmente pelo governo estadual; e contra a lei da mordaça.

Na assembleia do sábado (27), a categoria aprovou a manutenção do estado de greve contra os retrocessos na educação impostos pelo governo Beto Richa (PSDB); manutenção da Assembleia Permanente; constituição de uma comissão estadual de mobilização; participação em blocos carnavalescos de Curitiba com o mote “Beto Reprovado”; além da participação de atos nacionais convocados por centrais sindicais e pela Frente Brasil Popular.

Entre estes atos está uma mobilização programada para acontecer no dia 19 de fevereiro contra a reforma da Previdência. “Nossa luta aqui no Paraná está diretamente ligada com a luta nacional em defesa dos direitos de trabalhadores. Se os ataques são nacionais, nossa luta também deve ser”, destaca o presidente da APP-Sindicato, Hermes Leão.