O presidente Jair Bolsonaro (PSL) decidiu acabar com o Ministério do Trabalho criado em 26 de novembro de 1930. A decisão foi anunciada hoje (07 de novembro). A pasta dever ser incorporada em algum outro ministério, mas ainda não disse qual, perdendo sua importância. “O Ministério do Trabalho vai ser incorporado a algum ministério, disse Bolsonaro a jornalistas.
De acordo com o IBGE, há 12,5 milhões de desempregados no país, mostrando a urgência de uma política específica. Esse número equivale a 11,9% dos brasileiros. O país ainda tem 4,8 milhões de pessoas que simplesmente desistiram de procurar emprego. Para piorar a situação, das 92,6 milhões de pessoas empregadas no país até setembro, 43%, ou 39,7 milhões são informais. Ou seja, que não tem direitos como férias e décimo terceiro assegurados. Esse é o maior percentual registrado pela PNAD desde 2015, revelando que a reforma trabalhista piorou as condições dos empregos no país.
Atualmente, o desemprego é maior entre mulheres negras e jovens, aponta estudo do Ipea. A possibilidade de uma mulher negra ser afetada pelo desemprego é 50% maior do que a média geral da sociedade, segundo o levantamento “A sensibilidade do desemprego às condições da economia para diferentes grupos de trabalhadores”.
Ministério do trabalho completou 88 anos
O Ministério do Trabalho, criado com o espírito revolucionário de harmonizar as relações entre capital e trabalho em favor do progresso do Brasil, completa 88 anos de existência no próximo dia 26 de novembro e se mantém desde sempre como a casa materna dos maiores anseios da classe trabalhadora e do empresariado moderno, que, unidos, buscam o melhor para todos os brasileiros.
Cabe a esse ministério a promoção de “Aprendizagem Profissional, Seguro-Desemprego, Carteira de Trabalho, Abono Salarial, Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT),
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), Economia Solidária e Trabalho Estrangeiro”.
