Flávio Bolsonaro (PSL) voltou a negar que tenha qualquer responsabilidade em relação à movimentação suspeita de R$ 1,2 milhão de seu ex-assessor, Fabrício de Queiróz, identificada pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), ligado ao Ministério da Fazenda.
“Pela enésima vez, não posso ser responsabilizado por atos de terceiros e não cometi nenhuma ilegalidade. O ex-assessor é quem deve dar explicações. Todos da minha equipe trabalham e a prova de que o gabinete funciona bem são minhas crescentes votações”, escreveu no Twitter.
Apesar de tentar convencer de que não tem nada a ver com o caso, Flávio foi chamado para prestar esclarecimentos ao Ministério Público do Rio de Janeiro. O MPRJ sugeriu que a oitiva do filho do presidente militar seja realizada em 10 de janeiro de 2019.
“O MPRJ esclarece que dando prosseguimento às investigações será enviado oficio ao presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) sugerindo o comparecimento do deputado estadual Flávio Nantes Bolsonaro, no dia 10/01, para que preste esclarecimentos acerca dos fatos”, disse o MP, em nota.
Queiroz não presta depoimento
O ex-motorista do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL), Fabrício José Carlos Queiroz, faltou pela segunda vez, nesta sexta-feira (21) a um depoimento marcado na sede do Ministério Público Estadual do Rio (MP-RJ).
Segundo o MP, o advogado do investigado compareceu à sede do MPRJ, às 14h desta sexta-feira, para informar que seu cliente “precisou ser internado na data de hoje, para realização de um procedimento invasivo com anestesia, o que será devidamente comprovado, posteriormente, através dos respectivos laudos médicos”. A defesa se comprometeu a apresentar os referidos laudos até o dia 28.
