Alvos da operação Intocáveis eram próximos de Flávio Bolsonaro

Senador eleito fez diversas moções a policiais presos





Flavio Bolsonaro. Foto: Luiz Gustavo/Ascom Alerj

Não é apenas Fabrício Queiroz que tinha relações com policiais e milícias. Ontem foi revelado que ele se escondeu por duas semanas em uma favela comandada por milicianos quando foi deflagrada a operação que prendeu deputados e assessores parlamentares do Rio de Janeiro.

Hoje, a Operação Intocáveis da PM e do Ministério Público investiu contra as milícias. De acordo com O Globo, “o ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega e o major da PM Ronald Paulo Alves Pereira, foram homenageados, em 2003 e 2004, na Assembleia Legislativa do Rio por indicação do deputado estadual Flávio Bolsonaro”.

Na moção 3180/2004, Flávio Bolsonaro o fato de o capitão Ronaldo ter entrado em conflito com bandidos do Conjunto Esperança e terem matado três pessoas, entre elas, o líder Macumba.

Moção de Flávio Bolsonaro a capitão preso

Já Raimunda Veras Magalhães, mãe do ex-capitão do BOPE, é citada Coaf como uma das que fizeram depósitos para Fabrício Queiroz.

O jornalista Luis Nassif já mostrou que Flávio podia ser alvo de investigações semelhantes, como a Operação Quarto Elemento, deflagrada em abril de 2018.

“Na operação foram presos os irmãos gêmeos, PMs Alan e Alex Rodrigues de Oliveira, que atuavam como seguranças de Flávio Bolsonaro na campanha de 2018. Flávio defendeu-se tratando-os apenas como voluntários sem maiores ligações. Fotos no Twitter desmentiam, mostrando intimidade ampla dos Bolsonaro – pai e filho – com os irmãos”, pontua.

Três PMs membros da organização, e detidos pela operação – Leonardo Ferreira de Andrade, Carlos Menezes de Lima, Bruno Duarte Pinho  – , foram alvos de moções de louvor e congratulações de Flávio, quando deputado estadual, completa Nassif em seu site.