Prefeitura de Curitiba vai cortar ponto de servidores que aderirem à greve

Patrão tem obrigação de oferecer meio de locomoção aos funcionários caso transporte púnlico participe da greve





Foto: Lucilia Guimarães/SMCS

A Prefeitura de Curitiba está ameaçando os servidores públicos que não forem ao trabalho no dia 14 de junho. Em comunicado curto enviado aos locais de trabalho, o secretário interino de Recursos Humanos Alexandre Jarshel de Oliveira diz que “determino o lançamento de falta no dia 14 de junho de 2019 a todos os servidores que se ausentarem do local de trabalho e que não se encontrarem em afastamento legal”.

Os sindicatos que representam a categoria – Sismuc e Sismmac – realizaram assembleia geral no dia 6 de junho em que os trabalhadores aprovaram a participação na greve geral contra a reforma da previdência.

Por outro lado, ainda existia o impasse de o transporte público aderir a paralisação, inviabilizando a mobilizade dos demais trabalhadores. O Sindimoc realizou assembleia desde o dia 10 de junho, e confirmou na tarde desta quinta-feira que não fará a paralisação.

Todavia, em caso de ausência de transporte, é papel do empregador oferecer uma alternativa aos seus funcionários. “A empresa, colocando à disposição do empregado serviço próprio de transporte para seu deslocamento ou custeando a utilização de táxi (oficial), poderá exigir que o empregado compareça ao trabalho, uma vez que não estará impossibilitado”, explica o Guia Trabalhista.

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