Novos números da PNAD divulgados pelo IBGE mostram que o desemprego no Brasil teve um pequeno recuo causado pelo aumento da informalidade. Os dados também revelam que piorou a renda do trabalhador brasileiro. Neste FIO DA MEADA vemos esse levantamento e outros recordes negativos.
O DESEMPREGO recuou 0,7% no segundo trimestre de 2019. Isso porque 621 mil pessoas deixaram de buscar trabalho. Atualmente, o país registra 12,2 milhões de desempregados.
CARTEIRA ASSINADA | Houve uma melhora na geração de empregos com carteira assinada. O país registra 33,2 milhões de pessoas, subindo em ambas as comparações: 0,9% (mais 294 mil pessoas).
RENDA | Contudo, a renda dos brasileiros pioraram. Se no primeiro trimestre de 2019 batia R$2.321, no segundo trimestre (abril, maio e junho) caiu para R$2.290. Cinco reais a menos do que o mesmo período de 2018.
A INFORMALIDADE cresceu 5,2% (mais 565 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2018. Agora, o país conta com 11,5 milhões de pessoas. Dado que tem impacto direto nos direitos, geração de impostos e pagamento da previdência.
SE VIRA | “O número de trabalhadores por conta própria (24,1 milhões) bateu novo recorde da série histórica”, segundo a PNAD. Alta de “5,0% (mais 1.156 mil pessoas) frente ao mesmo período de 2018”.
PRECARIEDADE | A taxa de pessoas subutilizadas também cresceu. Em 2014, no governo Dilma, estava em 14,8%. Agora, no governo Bolsonaro, atinge 24,8%, subindo 0,3% em relação ao índice de 2018. São 28,4 milhões no trimestre de abril a junho de 2019.
FORÇA DE TRABALHO | “O número de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas chegou a cerca de 7,4 milhões no trimestre de abril a junho de 2019, um recorde da série histórica. Houve um aumento de 8,7% em relação ao trimestre anterior, ou mais 587 mil subocupados”, registra a PNAD.
