Novas praças de pedágio no Paraná ganham prioridade na agenda da Alep

Frente parlamentar realiza audiências públicas virtuais





O pulo do gato é: a tarifa cheia cai, mas na média continua nos mesmos patamares atuais. Foto: José Fernando Ogura/AEN

A criação de 15 pontos de cobrança de pedágio no estado e nova concessão por mais 30 anos são a prioridade neste ano da Assembleia Legislativa do Paraná. O projeto  prevê a extensão viária de 2,5 mil km para 3,3 mil km, isso representa um aumento de 825 quilômetros na cobertura (32,97%). Por outro lado, o aumento das praças de pedágio de 27 para 42 (55,56%).

O projeto desagrada a população e até os deputados governistas. Um dos fatores é o preço fixo e a possibilidade do aumento da tarifa após a duplicação das estradas. A Frente Parlamentar Sobre o Pedágio realiza duas audiências públicas sobre o tema em Cascavel (sexta) e Foz do Iguaçu (sábado). 

Segundo o deputado Arilson Chiorato (PT), o Paraná não aguenta mais ostentar o título de pedágio mais caro do Brasil. “Obras previstas simplesmente sumiram do contrato, mas reaparecem na proposta da nova concessão”.

Outro fator é apontado pelo economista Cid Cordeiro. Segundo ele, ao aumentar o número de praças, o custo da quilometragem aumenta na média e só quem ganha são as pedageiras.  “O faturamento das concessionárias passaria dos atuais R$ 2,5 bilhões (2019) para R$ 2,7 bilhões, incremento de R$ 200 milhões (valores estimados)”, calcula o economista. 

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