Prioritária, vacinação de professores empaca na CCJ

Sem aval do governo, proposta não avança na Assembleia Legislativa





Governador Carlos Massa Ratinho Junior e Secretário de Estado da Educação e Esportes Renato Feder. Foto: Geraldo Bubniak/AEN

Todo mundo conhece aquela expressão: “na volta a gente compra”. Mentirinha para não comprar algum presente para uma criança. O método tem sido utilizado pelo Governo do Paraná com relação a priorização da vacina para os professores da rede estadual. O PL 8/2021, do deputado estadual Tadeu Veneri (PT) aguarda análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Paraná desde 1o de fevereiro. Portanto, há dois meses. Época em que o governador Ratinho Junior (PSD) encaminhava projeto à casa tornando a educação serviço essencial.

Segundo o deputado, “nosso projeto está parado na Assembleia Legislativa, não entrou em pauta na CCJ. Nós não vamos desistir e continuaremos pressionando pela votação e aprovação do projeto”.

Deputado Tadeu Veneri. Foto: Orlando Kisnner/Alep

O projeto vai “incluir os trabalhadores da educação (professores e funcionários), na 1ª fase do grupo prioritário do Programa Emergencial de Vacinação para o combate e erradicação do vírus COVID-19, enquanto medida de segurança e proteção à saúde e à vida dos servidores públicos, que ficarão expostos à contaminação por coronavírus nas escolas do território paranaense”.

Ele foi apresentado tendo em vista o combate ao Coronavírus já levou o Estado do Paraná a decretar o Estado de Calamidade Pública e estabelecer normas para diminuir a proliferação da Covid-19 e na esteira do projeto que tornou a educação serviço essencial, aprovado em 16 de fevereiro. A medida do Governo do Estado visava o retorno presencial, evitando a possibilidade de paralisação dos professores, mas sem assumir compromisso com a vacinação. O retorno foi suspenso ainda em  fevereiro após o agravamento da crise.