Reforma administrativa diminui transparência pública e serviços à população

Entrevista 2TOQUES: Advogado explica impactos da medida em debate no Congresso Nacional





Ludimar Rafanhim. Foto: Gibran Mendes.

À população é vendida a ideia de que a Reforma Administrativa vai enxugar os gastos do Estado da mesma forma que a reforma da previdência ia trazer investimentos ao país e da CLT ia gerar empregos. No entanto, nada disso aconteceu. Por outro lado, os alertas com relação a essa proposta devem chamar a atenção da sociedade. Caso ela seja aprovada, a estimativa é de que se diminuirá a transparência com os recursos públicos, aumentará a rotatividade no emprego público e irá piorar o atendimento à população.

Nesta Entrevista 2TOQUES com vídeo produzido pelo Sindijus, o advogado Ludimar Rafanhim, especialista e gestão pública, explica o que está por trás da medida. Segundo ele, a reforma é mais uma que fragiliza o estado brasileiro.

A PEC 32/2020 visa consolidar um modelo de estado mínimo que não presta as políticas públicas e se preocupa aos interesses privados. O Estado Brasileiro não será mais protagonista das políticas públicas. Isso tira direitos, reduz os serviços e fortalece setores privados. “O Governo Federal busca tornar o servidor público desnecessário”, explica Rafanhim. O especialista ainda aborda os efeitos nocivos para os trabalhadores. 

Confira mais no vídeo.