Simpósio sobre bioinsumos no Paraná

Cultura é alternativa a utilização de veneno e herbicidas





De 16 a 18 de agosto acontece, em Maringá, um Simpósio sobre bioinsumos. O evento é híbrido e conta com apoio de diversas entidades, entre elas, o Senge-PR. Segundo os organizadores, a adoção dessa prática vem rapidamente sendo implementada tanto na fruticultura como na produção agrícola com foco em mercados globais cada vez mais exigentes quanto a qualidade e mesmo a segurança alimentar.

Segundo o engenheiro agrônomo e coordenador Institucional do IDR-Paraná, Eduardo Augustinho dos Santos, os mercados de bioinsumos atendem apenas 5% da demanda. É necessário, portanto, a  atualização de profissionais e mesmo produtores, estudantes dentro deste novo cenário.O profissional explica a importância dos bioinsumos na agricultura paranaense.

“Os bioinsumos têm algumas bactérias e fungos que podem aproveitar melhor o adubo já existente no solo. Então, ao utilizar algumas práticas, você consegue reduzir muito o uso de insumos modernos como adubos, venenos e herbicidas. Isso permite a troca do agrossistema em termos de trabalho e sanidade de lavoura e até de indução de resistência”, esclarece.

Um exemplo do uso bem sucedido de bioinsumos, é a biofábrica piloto instalada dentro da Cooperativa Comafrut, em Marialva. Nela, os bioinsumos foram utilizados com sucesso na horticultura em substituição a produtos químicos.

Alternativa ao veneno

O excesso de uso de agrotóxicos, monocultivos vem encarecendo os sistemas de produção e algumas situações inviabilizando os cultivos. De olho nisso, o Programa de Fruticultura vem focando em  manejo mais sustentáveis e com uso de bioinsumos, melhorando a sanidade dos pomares, melhor qualidade para consumidores e menor custos para quem produz. O fomento desta prática e a correta adoção passa pelo conhecimento pleno da tecnologia para uso nos sistemas de produção passa com total domínio pela assistência técnica mais especializada e produtores bem orientados para prática.