Vereadores Goura e Professora Josete divulgam nota de desagravo ao desrespeito aos direitos fundamentais

Nota critica declaração do prefeito Rafael Greca, que afirmou que Renato Freitas “é reincidente em atos de desacato e de perturbação do sossego”, mesmo antes de qualquer apuração dos fatos envolvendo a GM





Goura e Josete emitiram uma nota pública. Foto: Assessoria Goura

Os vereadores Goura (PDT) e Professora Josete (PT) divulgaram uma nota de desagravo público para denunciar o clima de desencanto e descrédito da população em relação às instituições públicas do país e à onda de violência e de desrespeitos flagrantes aos direitos fundamentais de toda cidadã e de todo cidadão brasileiro. A íntegra da nota foi lida em plenário nesta quarta-feira (19) por Goura.

No documento os parlamentares lembram dos casos recentes de violações de direitos citando os casos do assassinato da vereadora Marielle Franco, no Rio de Janeiro, que completou seis meses, da advogada Valéria Lucia dos Santos, que foi algemada e detida, em Duque de Caxias (RJ) e do advogado Renato Freitas, candidato a deputado estadual pelo Partido dos Trabalhadores (PT-PR), que foi atingido por balas de borracha e levado preso pela Guarda Municipal, enquanto fazia panfletagem na praça do gaúcho, no bairro São Francisco, em Curitiba, no dia 9 de setembro.

Sobre o caso do advogado, os dois vereadores destacaram a forma arbitrária, preconceituosa e desrespeitosa aos direitos e garantias individuais dos cidadãos e cidadãs de Curitiba do prefeito Rafael Greca (PMN) ao defender a atuação da Guarda Municipal (GM), quando afirmou que Freitas “é reincidente em atos de desacato e de perturbação do sossego”, mesmo antes de qualquer esclarecimento das autoridades policiais.

Os parlamentares questionaram o prefeito e sua assessoria informando que a prisão anterior de Renato pela Guarda Municipal foi, também, arbitrária e violenta, e que gerou uma sindicância e processo administrativo para apurar responsabilidades.

“Não podemos admiti r que o chefe do poder executivo de Curitiba, sem se inteirar dos fatos, elogie uma ação violenta contra um jovem curitibano, independentemente de sua cor e classe social. Não toleramos o arbítrio, o preconceito e o desrespeito aos direitos e garantias individuais dos cidadãos e cidadãs de Curitiba”, ressalta a nota de desagravo.

Confira a íntegra do documento.