O governo do Paraná contratou a Fundação Dom Cabral para fazer um pente-fino nas contas e estruturas do estado. Um dos objetivos do chamado pente fino é revisar os gastos com os servidores estaduais e detectar eventuais pagamentos em duplicidade, horas extras pagas sem direito, questões de pensões, pagamento a pessoas já falecidas, entre outras situações que podem ocorrer.
Também cabe a essa Fundação enxugar a estrutura da máquina pública com cortando custos na “administração indireta, com a fusão de autarquias e outros órgãos públicos, e a última articulará os núcleos regionais que o governo mantém no interior”.
Os trabalhos da Dom Cabral estão previstos para iniciar até março e apresentando resultados ainda no primeiro semestre. Porém, deputados da oposição já cobram transparência na metodologia aplicada. Tanto que o Deputado Estadual Requião Filho (MDB) protocolou ontem, segunda-feira (04), um pedido de informações a respeito do levantamento encomendado pelo Governador Ratinho Júnior. O parlamentar quer ter acesso às diretrizes sugeridas pela instituição, no intuito de conhecer e estudar as recomendações, e ajudar com possíveis melhorias. O pedido foi protocolado via Lei de Acesso à Informação.
“Gostaríamos que o Estado nos fornecesse uma cópia do estudo, visando conhecer e entender melhor os planos do Governo, de forma a contribuir para o Paraná voltar a crescer. Queremos somar esforços para atender às necessidades dos paranaenses”, esclareceu.
Cortes
Na Assembleia Legislativa, Ratinho Júnior disse seu governo já economizou R$ 22 milhões com revisão de contratos da Copel e Detran e a com a devolução do avião que era alugado para o governador. Ele também encaminhou projeto de lei para acabar com aposentadorias dos ex-governadores.
