Paraná pode ter novo surto de febre amarela

Secretaria de Saúde já registrou quatro mortes em 2019





Foto: Divulgação SESA

A Secretaria de Estado da Saúde confirmou o quarto caso de febre amarela no Paraná, um homem de 35 anos que não tinha sido vacinado. Como o estado de saúde do paciente é bom, ele já teve alta hospitalar. A pessoa infectada é de Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, mas o local de infecção ainda está sob investigação. O ainda número é baixo em comparação com 2018. No entanto, o deputado estadual Requião Filho (MDB) cobra do governo do estado intensificação na campanha de prevenção.

De acordo com a Sesa, o primeiro caso foi registrado em Antonina, no final de janeiro, mas o local de provável de infecção pode ter sido Guaraqueçaba. Os outros dois são de Adrianópolis, também na RMC, classificados como autóctones – quando a infecção do vírus se dá na própria cidade. Já o número de notificações passou de 38 para 115 em todo o Estado, porém, 43 já foram descartadas como febre amarela. As demais 68 estão sendo investigadas.

Em 2018, o país teve registrados 1376 casos de febre amarela. Desses, 483 pessoas morreram. Com dados de outubro, ainda foram investigados 778 casos e outros 5364 foram descartados no Brasil.

Segundo a Secretaria de Saúde, Com essas ocorrências registradas desde o início do ano, todos os municípios do Paraná estão com indicação de vacinação, a única forma de prevenção da doença. A recomendação é que todas as pessoas entre 9 meses e 59 anos tomem a vacina, que só começa a fazer efeito dez dias depois da aplicação.

Mas para o deputado estadual Requião Filho, as campanhas são insuficientes. Ele protocolou um pedido de informações ao Governo do Estado a respeito da ausência de campanhas publicitárias chamando a população para se vacinar contra a doença.

“Temos visto na mídia propagandas sendo veiculadas divulgando o nosso carnaval. A campanha Pule Paraná, por exemplo, sugere a diversão e a visitação em nossos pontos turísticos. Muito embora divulgar nosso turismo seja de grande importância, nesse momento, em especial, acredito que seria mais adequado investir o mesmo montante em campanhas de conscientização a respeito da febre amarela, chamando as pessoas para se vacinarem e evitarem a doença”, comparou o deputado.