Seis deputados paranaenses votaram favoravelmente a PEC da Previdência na CCJ

Paranaenses se posicionaram contra o projeto, mas não puderam votar





Rodrigo Maia parabeniza o paranaense Francischini pela votação da CCJ. Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

O Paraná foi destaque na votação do parecer sobre a Reforma da Previdência aprovado no fim da noite do dia 23 de abril. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) é presidida pelo paranaense Felipe Francischini (PSL), que votou favorável ao parecer deputado Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG). Além dele, a comissão teve como destaque a deputada Joice Hasselmann, que é líder do governo, mas eleita pelo partido do presidente por São Paulo. Pela oposição, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, liderou os discursos contra o projeto.

Na CCJ, o Paraná deu deu seis dos 48 votos favoráveis a constitucionalidade da PEC 6/2019. São eles:

Felipe Francischini (PSL-PR)
Stephanes Junior (PSD-PR)
Luizão Goulart (PRB-PR)
Paulo Martins (PSC-PR)
Diego Garcia (PODE-PR)
Rubens Bueno (CIDADANIA-PR)

Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Eles confirmam levantamento feito pelo Atlas Político com o mapeamento dos parlamantares paranaenses. Segundo os dados, oito deputados e os três senadores são favoráveis a PEC, sendo que Luizão e Rubens Bueno e declararam apoio parcial. “Avanço da Reforma da Previdência é positivo, mas novas mudanças precisam ser feitas, ponderou Bueno.

O único deputado que estava indefinido e votou favorável foi Diego Garcia. Ele foi cobrado nas redes sociais.

Sem votos contrários
Pelo Paraná, a deputada Gleisi Hoffmann (PT) e o deputado Aliel Machado (PSB) se destacaram contra o fim da aposentadoria. No entanto, ambos são suplentes de suas bancadas e não puderam votar (confira aqui a votação).

Aliel criticou o fato de o governo federal está liberando R$ 40 milhões para que os deputados aprovem a PEC e a ausência de dados sobre os impactos da reforma: “Atenção: o secretário executivo da Previdência acaba de declarar à Folha de SP que o governo ainda precisa fazer os cálculos da proposta enviada à Câmara! Independente de posições partidárias e do mérito, isso é um absurdo. É essa matéria que querem aprovar aqui? Queremos transparência”, postou no Instagram.