Lançado na Vigília Lula Livre, abaixo assinado pede anulações de processos contra ex-presidente

Lançamento em Curitiba contou com a presença de Lurian Cordeiro da Silva, filha do ex-presidente





Lurian fez o lançamento simbólico do abaixo assinado em Curitiba. Foto: Joka Madruga

O Comitê Nacional Lula Livre lançou um abaixo assinado endereçado aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a anulação dos julgamentos do ex-presidente. Nesta quinta-feira (27/6), o documento foi lançado simbolicamente na Vigília Lula, em Curitiba, por Lurian Cordeiro da Silva, filha de Lula.

O ato contou com a presença da vereadora Professora Josete (PT), que informou que a meta é a coleta de 500 mil assinaturas no Paraná. “É muito importante que esse manifestou seja lançado aqui na capital da força da tarefa da Lava Jato, neste local de resistência que é a Vigília Lula Livre. Mais do que uma simples coleta de assinaturas, será mais uma forma de manter nosso diálogo com a sociedade, pois muita gente ainda não entendeu a gravidade do momento que estamos vivendo. Um momento de golpe, de estado de exceção, de destruição da Constituição e do estado democrático de direito”, citou.

Lurian, que visitou o pai nesta quinta-feira na superintendência da Polícia Federal, deixou um recado do ex-presidente à militância presente no ato e que diariamente está na resistência na vigília. “Vocês sabem o quão é importante para meu pai a existência dessa vigília e dos comitês Lula Livre espalhados pelo Brasil e pelo mundo. Vocês sabem o carinho que ele tem por cada um e cada uma de vocês, a gratidão e a preocupação que ele tem com as retaliações que vocês sofrem. Ele agradece de coração essa resistência”, destacou a primogênita de Lula.

O abaixo assinado da campanha por Lula Livre foi lançado oficialmente na última terça-feira (25). O manifesto é baseado nas publicações feitas pelo site The Intercept Brasil que expuseram conversas imorais e ilegais entre o então juiz Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol.

A motivação da campanha é a atuação de Moro como o verdadeiro chefe da Lava Jato, orientando as investigações dos procuradores da República “por meio de aconselhamentos, repreensões e orientações, repassando conteúdos de decisões antes que fossem tomadas, dicas de supostas provas, e determinando ordem das fases da operação”.