Senge-PR elege nova diretoria em votação online

Direção eleita ficará no comando do Sindicato e das regionais na gestão que compreende o triênio 2020/2023





Chapa eleita assume Sindicato dos Engenheiro em junho. Foto: Divulgação

 

Nesta sexta-feira (17) a Comissão Eleitoral do Senge-PR anunciou a nova gestão da entidade. Diretoria Colegiada, Conselho Fiscal e Diretorias Regionais foram eleitas através de votação realizada nos dias 14, 15 e 16 de abril, através do site do Crea-PR.

A votação foi realizada integralmente online. A mudança foi feita para acatar as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e das autoridades de saúde para evitar aglomerações e diminuir a proliferação do Covid-19. Mesmo assim, o quórum foi representativo. Foram obtidos 915 votos de um total de 2435 associados aptos a votar, representando 37,5% de comparecimento. O quorum mínimo era de 20%.

A Chapa 1 – Senge Unido, Forte e Resistente obteve 95,3 % dos votos válidos, em um total de 858 votos. 839 desses votos via sistema do CREA-PR e outros 19 via e-mail para os associados que não possuíam senha no Conselho. A eleição ainda teve 19 votos em branco e 23 anulados.

Além do voto para a Diretoria Estadual, os associados do interior elegeram as Diretorias Regionais de sua localidade. Foram 30 votos em Campo Mourão, 47 em Cascavel, 131 em Foz do Iguaçu, 69 em Londrina, 76 em Maringá, 54 em Ponta Grossa e 32 no Sudoeste, totalizando 439 votos no interior.

O novo presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Paraná é Leandro Grassmann. Ele é Engenheiro Eletricista da Copel. Graduado em engenharia elétrica pela UTFPR, em 1994, é pós-graduado em Teleinformática e Redes de Computadores pela UTFPR, em 1997 e em Gestão de Negócios pela UFPR, em 2001. Na diretoria do Senge, Leandro ingressou na gestão Renovação e Fortalecimento, em 2011. Na gestão, Ação e Desenvolvimento (2014-2017) ocupou a Diretoria Financeira da Entidade.

Leandro Grassmann, do Senge-PR. Foto: Manoel Ramires

Segundo Leandro, o sindicato deve ter como desafios a sua sustentabilidade financeira e proteção dos trabalhadores diante dos ataques que as entidades estão sofrendo desde 2016 com a adoção de política liberal no Brasil.

“Vamos priorizar a saúde financeira do Sindicato, que vê suas receitas encolherem ano a ano. Também focar no combate à precarização do trabalho e redução de direitos já conquistados. Ainda pretendemos resistir a ameaça de desregulamentação de profissões, incluindo a Engenharia”, destaca Grassmann.

A nova gestão assume a entidade no dia 1º de junho deste ano. A direção eleita ficará no comando do Sindicato e das regionais na gestão que compreende o triênio 2020/2023.