No mês de outubro de 2020 o Índice Nacional de Preços ao Consumidor INPC apresentou variação percentual acumulada em 12 meses de 4,77% (data-base nov/2020), ficando 0,88 p.p acima do resultado verificado em set/2020, que foi 3,89%. Em Curitiba a inflação acumulada ficou em 4,37% (out/2020), percentual 0,40 p.p abaixo do INPC Nacional.
A capital paranaense vive uma relação de machão e de maricas com a inflação de 2014 para cá, segundo apuração do DIEESE. Entre 2014 e 2016, a inflação aqui foi acima da média do INPC. A partir de junho de 2016, a inflação ficou abaixo. Entre agosto de 2017 a novembro de 2018 e a partir de 2020, Curitiba teve nova recaída para acima da média nacional.
13o anaboliza renda dos paranaenses e representa 81% do valor anual injetado no mercado formal
Até dezembro de 2020, estima-se que deverão ser injetados na economia dos principais municípios paranaenses aproximadamente de R$ 7,5 bilhões, em decorrência do pagamento do 13º salário. Este montante será pago aos trabalhadores do mercado formal. Cerca de 2,4 milhões de paranaenses serão beneficiados com um rendimento adicional, em média, de R$ 3.164,50. O montante corresponde a 81,5% do total a ser injetado no mercado formal (celetista e estatutário) da economia paranaense em 2020. Estas são as estimativas do Escritório Regional do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) no Paraná.
Com renda de maricas, brasileiros e brasileiras sobrevivem diante de cesta básica de tigrão
em outubro, os preços do conjunto de alimentos básicos, necessários para as refeições de uma pessoa adulta (conforme Decreto-lei 399/1938) durante um mês, aumentaram em 15 capitais pesquisadas pelo DIEESE. Os brasileiros e brasileiras, portanto, teriam que ter renda de “tigrão” para levar alimentação decente para casa. Contudo, o salário mínimo nacional é coisa de “tchutchuquinha”. Segundo o Departamento, o salário mínimo necessário deveria ser equivalente a R$ 5.005,91, o que corresponde a 4,79 vezes o mínimo vigente, de R$ 1.045,00.
PIB de Curitiba broxou nos últimos 20 anos
A participação de Curitiba no PIB brasileiro foi ficando pequenininho nos últimos 20 anos. ´Segundo estudo do DIEESE, em 2003, o PIB da cidade representava 1,5% do PIB nacional e 23,3% do PIB estadual. 14 anos depois, essas participações foram ficando mais flácidas e caíram para 1,3% e 20,1% respectivamente em 2017.
Bolsonaro encolheu o auxílio emergencial em Curitiba
Diante da pandemia, o auxílio emergencial pago em Curitiba pelo Governo Federal atingiu o valor de R$ 199,8 milhões em abril. Mas em agosto, o montante pago foi de R$ 219,1 milhões. Embora o valor seja maior do que a primeira parcela, ele é -20,3% em relação ao valor pago em julho (R$ 274,9 milhões), que foi o maior valor encontrado. O valor repassado para os beneficiários de Curitiba representa 13,9% do total transferido para o estado do Paraná (R$ 7,9 bilhões).
