Paraná e Brasil têm nova onda de contaminações por Covid-19

Mundo adota lockdown enquanto país adia medidas mais restritivas





Brasil compareceu às urnas e efeitos serão sentidos no começo de dezembro. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Após o término do primeiro turno municipal, Curitiba, Paraná e o Brasil convivem com uma segunda onda de contaminações por Covid-19 com o aumento da exposição viral e o relaxamento das medidas de saúde por parte de governantes e sociedade. O país contabiliza 5,8 milhões de casos com aumento de 59% na média móvel e 28,7 mil novas contaminações.

Curitiba colaborou para o crescimento dos casos no Paraná que, junto a outros 15 estados e o DF, estão em estado de alerta. Na capital, em uma semana, os casos saltaram de 300 na média para acima de 700. Foram 4411 casos em seis dias e taxa de ocupação de 82% dos leitos de UTI um dia após a reeleição do prefeito Rafael Greca.

O aumento expressivo foi minimizado pelo prefeito. “O eleitor reconheceu a recuperação econômica, o enfrentamento da pandemia e a população soube separar o joio do trigo e eu estou eleito e feliz”, disse.

Os gráficos do Governo do Paraná mostram uma nova onda de contaminação ainda mais agressiva. A média móvel apresentou um incremento de 44,8% em 16 de novembro em relação a 14 dias anteriores e bem no feriado de Finados, quando a taxa de isolamento caiu para abaixo de 45%.

As regiões com maior taxa de contaminação são Foz do Iguaçu (taxa vermelha), Paranaguá, Telêmaco Borba, Londrina, Maringá, Cascavel, Toledo, Região Metropolitana de Curitiba e Francisco Beltrão.