Fiocruz promove seminário online sobre retorno das aulas

Entidade discute "Como reconstruir ambientes escolares no pós-pandemia"





Foto: Pedro Ribas / ANPr / Fotos Públicas

O retorno das aulas tem sido incentivado pelas escolas particulares, governos e até por especialistas da área médica, mesmo com o Brasil tendo 9,5 milhões de contaminados e mais de 231 mil mortes. Em janeiro, as contaminações e mortes voltaram a crescer e o retorno das aulas causa apreensão em pais e profissionais, principalmente porque não há vacina para os educadores.

O médico Marcelo Otsuka, da Sociedade Brasileira de Infectologia, em entrevista ao O Globo, disse o que deve ser prioridade para a retomada com segurança. Segundo ele, vale a pena correr o risco desde que seguindo o protocolo. “É fundamental observar questões epidemiológicas: se o pai está com coronavírus, a criança não pode ir pra escola”.

O Instituto Butantan, controlado pelo Governo de João Dória (PSDB), está incentivando o retorno presencial e remoto. Em sua página, a entidade indica vídeos a serem utilizados no retorno das aulas. “O Instituto Butantan possui diversos materiais que contribuem para o aprendizado de crianças e jovens do Ensino Fundamental e Médio. E o melhor: são todos gratuitos”.

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Já a Fiocruz promove nesta segunda-feira (8), via remota, o seminário “Vacinas para Covid-19 e o retorno seguro às aulas: desafios e perspectivas”. O encontro será transmitido online pelo canal no Youtube da Pós-graduação em Ensino em Biociências e Saúde do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).

O seminário discute “Como reconstruir ambientes escolares no pós-pandemia?”. Como não existe um caminho claro a seguir, a tendência é que cada instituição construa “um Plano Integrado e Intersetorial Local de ações” para o enfrentamento e convívio com a Covid-19″.

Uma dessas soluções, é a manutenção do ensino hibrido. “Surge a proposta de reflexão e construção da ‘Escola Inovagora’, que se inova e se renova agora, a partir da necessidade desse movimento, com a incorporação der um ensino híbrido e tendo os alunos como os reais protagonistas de seu aprendizado e os professores como mediadores desse processo e dessas descoberta”, anota a FioCruz.