Lá vou eu em um festival de ostras e claro que começo a pesquisar sobre a iguaria e descubro o quê? Que as ostras são moluscos e levam nove meses para ficarem prontas para o consumo! Quer mais? A produção nacional desta delícia é quase 90% do sul do país. Eu achava que o nordeste fosse o maior produtor de ostras (coisas da minha cabeça!). #chocada
Eu sempre amei ostras, mas confesso que passei mal todas as vezes que consumi. Aí parei por um tempo para evitar desgastes físicos e emocionais, além de custos com remédios, né!?
A ostra é riquíssima em zinco e pensava que podia ter alguma intolerância ao nutriente, que além de ser fonte de proteína e minerais é um dos ‘ingredientes’ requeridos para a produção do hormônio masculino, a testosterona. (Agora gostou, né danada?) Além do mais, zinco é importantíssimo para fortalecer a nossa imunidade e não fazia sentido pra mim ter intolerância à isso.
Mas acho que a verdade verdadeira é que talvez eu tenha consumido em locais de procedência duvidosa e que nem cabem mencionar aqui porque faz tanto tempo! E eu tirei a prova e a sorte grande!
Além de eu encontrar um super comedor de ostras por lá (uhuuu) eu também fui agraciada com ostras super frescas e extremamente bem preparadas e harmonizadas pelo Oyster Beer Mad, uma espécie de festival com reservas e respeitando protocolos de segurança diante da pandemia e que ocorre em todos os finais de semana de fevereiro: começando neste! =)
O fato é que experimentei as ostras gratinadas que estavam deliciosas, por sinal e ficou tudo bem antes, durante e depois. E não podia ser diferente: as ostras são nativas da área de proteção ambiental de Guaraqueçaba, as chamadas “Perlas Marinhas”. Tudo fresquinho direto do litoral paranaense para a minha barriguinha. Para mim foi um alívio e uma empolgação porque o local é super aconchegante, tem um deck muito charmoso e drinks super elaborados (dos clássicos aos mais atuais) criados pela bartender Cissa Mariah, que é super generosa e prometeu em breve nos ensinar aqui uma receita especialíssima. Com isso, é claro que vou voltar nos próximos findes.
No entanto, a BeerMad Batel ofereceu a receita do molho bechamel usado para as ostras gratinadas caso você queira preparar a sua em casa. Aliás, molho bechamel é coringa para várias receitas, inclusive um bife à parmegiana divino que aprendi no passado. Então, bora fazer uso desse presente?
RECEITA DE MOLHO BECHAMEL SUPER LIGHT E ENCORPADO
Ingredientes:
75 g de manteiga
Duas cebolas
500g de requeijão
1/2 litro de creme de leite
200ml de vinho branco
100 g de mix de queijos ralados (Sugerimos muçarela (sim, escreve desse jeito mesmo!), parmesão e gruyére, mas você pode fazer com o que tem em casa!)
Cebolinha picada
Pimenta do Reino
Noz moscada
Sal
Modo de preparo:
Em uma panela funda derreta a manteiga em fogo baixo e frite a cebola.
Quando estiver bem refogada, vire o vinho branco seco de qualidade e espere ferver.
Inclua o creme de leite e o requeijão na panela e dissolva bem sem deixar ferver.
Com o fogo ainda baixo vá jogando os temperos com muito amor que é nosso melhor ingrediente.
Mexa sem parar para não formar pelotas e, no final, inclua a cebolinha.
Um dos segredos é não deixar o molho ferver. Quando estiver perto disso, desligue.
PREPARO DAS OSTRAS
Jogue o molho bechamel por cima das ostras já abertas e distribuídas em uma fôrma.
Salpique com queijo parmesão ralado e leve ao forno pré-aquecido a 180 graus até que o queijo derreta.
Antes de servir jogue um pouco de salsinha picada e voilà!
Quando fizer o molho, seja com ou sem ostras, compartilhe conosco no Mulheres na Brasa e conte o que achou!
Super fim de semana pra você: Que seja no mínimo, o máximo!
* Por Silvia Valim. Mulheres na Brasa é uma coluna produzida pela jornalista Silvia Valim com o propósito de valorizar o talento criativo de quem busca comandar o rolê na cozinha. O perfil foi criado para fortalecer e ocupar o espaço destinado a mulheres que trazem dicas, lugares e receitas para novas experiências gastronômicas. Acompanhe no Instagram: @mulheresnabrasa
