Existe um partido novo que não surpreende mais ninguém pelas suas velhas práticas. Esse partido recentemente reclamou da atuação do Governo Federal para frear o aumento do petróleo e votou em peso contra a prisão do deputado Daniel Silveira. Esse partido novo também é o maior “laranja” do presidente Jair Bolsonaro, sendo mais fiel ao “Capitão Cloroquina” do que o próprio PSL.
E é desse partido Novo que partiu o único voto contrário na Câmara Municipal a “Moção de apoio pela recomposição do orçamento do Sistema Único de Saúde do ano de 2021 ao patamar executado em 2020, por parte do Congresso Nacional”. A discussão acontece em um momento em que Bolsonaro e Guedes dizem que para manter o auxílio emergencial é necessário tirar recursos da saúde e da “essencial educação”.
O único voto contrário foi da vereadora Amália Tortato. No momento em que a saúde de Curitiba está praticamente em colapso, seja ela pública e privada, parlamentares do Novo, de novo, mostram um pragmatismo antipopulação. Negar novo recurso para a saúde é essencialmente maldade.