TÁ CARA: Cesta básica dispara e sufoca brasileiros

Auxílio emergencial não paga meia cesta básica no Brasil, aponta DIEESE





Presidente da República Jair Bolsonaro, cumprimenta os populares presentes no aeroporto. Foto: Alan Santos/PR

Em 12 meses, ou seja, ao comparar o valor em março de 2020 e março de 2021, o preço do conjunto de alimentos básicos teve aumento em todas as capitais pesquisadas. As cidades da região Sul acumularam as maiores taxas. Em Porto Alegre, o acréscimo chegou a 25,20% e, em Curitiba, a 24,00%. Belém, no Norte do país, apresentou a terceira maior
variação: 23,15%.

Com base na cesta mais cara que, em março, foi a de Florianópolis, o DIEESE estima
que o salário mínimo necessário deveria ser equivalente a R$ 5.315,74, o que corresponde a 4,83 vezes o mínimo vigente, de R$ 1.100,00. O cálculo é feito levando em consideração uma família de quatro pessoas, com dois adultos e duas crianças. Em fevereiro, o valor do mínimo necessário deveria ter sido de R$ 5.375,05, ou 4,89 vezes o mínimo vigente.

O tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta, em março, ficou em
109 horas e 18 minutos, menor do que em fevereiro, quando foi de 110 horas e 22 minutos