O cativo eleitorado de Bolsonaro

Presidente tem força eleitoral e adversário imbatível





Presidente Jair Bolsonaro. Foto: Alan Santos/PR

Os cenários de mortes, crise econômica, fome, desmatamento e isolamento do Brasil no cenário mundial não devem ser de responsabilidade do presidente Jair Bolsonaro. É uma das impressões da pesquisa DataPoder que o consolida no percentual eleitoral de 35%. Bolsonaro não perde votos, mas também não ganha. Com essa margem, estaria no segundo turno. A questão é quem poderia derrotá-lo.

E nesta conjuntura, apenas Lula parece ter a capacidade de concentrar votos não “naturais”. Ele, que lidera as intenções em primeiro turno, amplia a vantagem sobre Bolsonaro em um segundo turno.

Já a turma que votou em Bolsonaro, Dória, Moro, Huck, ou que foi à Paris, Ciro Gomes, pode até angariar votos no segundo embate. Mas não suficientes para vencer facilmente o Capitão Cloroquina.

Huck até aparece como outsider entre Lula e Bolsonaro. No entanto, ele não sofre com uma campanha diária de desgaste como Lula, Bolsonaro, Dória, Ciro e Moro.

O Brasil cometeu um erro em 2018 ao tirar Lula do pleito. Hoje, novamente discute se o erro será mantido ou se dará chance aos brasileiros de reelegê-lo no voto eletrônico ou de papel.

E Bolsonaro, errando ou acertando, é, no atual cenário, o maior adversário.