PT do Paraná apresenta mais de 100 propostas para o enfrentamento à pandemia

Objetivo é auxiliar a população a superar as dificuldades impostas pelo agravamento da crise e garantir vacina para todos os paranaenses





Bancada do PT na Alep: Professor Lemos (líder), Tadeu Veneri, Luciana Rafagnin e Arilson Chiorato. Foto: Orlando Kissner/Alep

Um ano e meio após o início da pandemia do novo coronavírus, a Bancada do Partido dos Trabalhadores na Assembleia Legislativa fez um balanço da atuação de seus parlamentares e contabilizou mais de 100 propostas que colaboram para auxiliar a população do Paraná a superar as dificuldades impostas pelo agravamento da crise e para garantir vacina para todos os paranaenses.

Entre os 107 pontos listados, a maioria envolve temas ligados à saúde, educação, agricultura e garantia dos trabalhadores. Destaques como o Plano emergencial de socorro à agricultura familiar e trabalhadores rurais diaristas, no início da pandemia, que propôs “a criação de um programa temporário de aquisição de alimentos da agricultura familiar, na modalidade de “compra direta” com distribuição simultânea, para atender às necessidades de abastecimento das entidades assistenciais beneficiadas pela ação da Secretaria de Justiça, Família e Trabalho, utilizando para isso os recursos do Fundo de Pobreza”.

Um dos últimos questionamentos foi encaminhado ao Secretário da Educação, Renato Feder, sobre a qualidade das 500 mil máscaras adquiridas de um fornecedor paranaense ao custo de RR$1,65 a unidade. Outros garantem auxílio emergencial para motoristas de vans e MEIs do transporte escolar e proíbe reajuste de água e luz na pandemia.

::. Confira aqui o balanço de combate à Covid-19

Na avaliação do PT, o governo Ratinho Jr (PSD), aliado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), segue flexibilizando as medidas restritivas de combate à Covid-19. Por outro lado, a campanha de imunização segue a passos lentos e isso tem preocupado os parlamentares.

Estudos indicam que a variante Delta pode levar novamente o Paraná a um cenário de colapso na saúde e no sistema funerário. O Estado já reconheceu, inclusive a transmissão comunitária da nova variante. Diante desse cenário, dados da Secretaria da Saúde indicam que apenas 22% da população do Estado está completamente imunizada.

“O governo tenta inflar esses números, enfatizando o percentual de vacinados com a primeira dose (54%). Porém, especialistas alertam que o controle do microrganismo e o corte da transmissão deve se dar com 60-70% da população imunizada com as duas doses ou dose única”, esclarece os Trabalhadores.