Quatro projetos tratam de passaporte da Covid em Curitiba

Iniciativas definem regras para realização de eventos em locais fechados e frequentadores de restaurantes e bares





Ópera de Arame. Foto: Rodrigo Fonseca/CMC

Com o avanço da vacinação pelo mundo, uma das polêmicas criadas é o chamado “passaporte de vacinação”. Em Paris tem ocorrido protestos de pessoas que não se vacinaram e são contra a obrigação de frequentar locais com aglomeração. Nova York também deve adotar modelo para permitir aglomerações em ambientes fechados. Já em Curitiba, quatro projetos tramitando na Câmara Municipal tratam de liberações e restrições associadas à vacinação.

O primeiro deles, de Mauro Ignácio (DEM), prevê a “criação de um dispositivo de identificação dos cidadãos imunizados contra a covid-19, uma espécie de selo verde para autorizar a entrada em bares, restaurantes, festas, show, cinemas, teatros e outros semelhantes, garantindo a segurança de tais estabelecimentos e a permanência de abertura” 

Já a proposta de Flávia Francischini (PSL) define que a empresa organizadora do evento deverá promover a testagem dos participantes do evento, antes de sua entrada no local de realização. Medida semelhante apresentada posteriormente por Pier Petruzziello (PTB) para condicionar a retomada dos eventos, shows, exposições, feiras, congressos e afins na cidade de Curitiba e dá outras providências. Ele descreve como critérios a necessidade de “Teste negativo para COVID-19 realizado em até 48hrs antes do início do evento, comprovante de vacinação completo (1ª e 2ª dose) e dados suficientes para que seja possível o rastreio dos participantes após a realização do evento”.

O vereador Dalton Borba (PDT), pensando nas pessoas que viajam, propôs o “Certificado Municipal de Imunização e Segurança Sanitária (CMISS) durante a pandemia de COVID-19”. A medida tem o “intuito de trazer Curitiba para vanguarda da adoção de medidas necessárias e indispensáveis durante a pandemia de COVID-19 e seu total controle, para que não sejam mais necessárias as medidas sanitárias até então adotadas”. O vereador ainda destaca que o atestado de vacinação deve ser “gratuito e emitido pelos serviços públicos de saúde ou por médicos em exercício de atividades privadas, devidamente credenciados para tal fim pela autoridade de saúde competente”.

Números da Covid

Curitiba mantém a bandeira amarela, mas flexibilizando as medidas de controle social. A cidade ampliou o funcionamento do comércio e liberou eventos com até 300 pessoas. Com 1 milhão de pessoas com a primeira dose e mais de 433 imunizadas com as duas doses ou a única, o município vê reduzir a quantidade de casos e mortes. Atualmente, Curitiba tem 5943 casos ativos.